sexta-feira, julho 17, 2009

haikai

de quatro. esperando com os cotovelos encostados no sofá, a pele amarela coberta daquele vermelho que só o sol carioca consegue imprimir no corpo, ela movimenta os quadris contra o meu pau e a velocidade com que enfio é proporcional a que bunda vem em minha direção. firme. os ruídos são baixos e a voz médio-grave, soluçando meu nome, pedindo pra desacelerar a entrada, sentir cada toque de pele, de vontade reprimida, casamento acabado, esquecido enquanto meu pau a penetra na meia luz do apartamento às 3:30 da madrugada, a vontade de ser fêmea outra vez, sexo molhado, ela fecha os olhos e esquece os problemas, como alguém que nada pra não pensar, batendo os braços repetidamente na água, sente meus dedos forçando com vontade o corpo contra o seu, empurrando todo o tesão que sinto ao ver aquela bunda de tantas masturbações, ali, mexendo, deixando meu pau sair devagar pra voltar ainda mais ereto, seco, vermelho.

ao fundo a música galopa no ruído das horas.

no vazio da sala sem móveis.